quinta-feira, 18 de março de 2010

A vida dos primeiros cristãos

Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de admiração e de respeito. Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham. Vendiam as suas propriedades e outras coisas e repartiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um. Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e comiam com alegria e humildade. Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava àquele grupo as pessoas que iam sendo salvas.       Atos ( 2.43-47 )
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Quanta alegria eu senti no coração, ao imaginar o modo de vida dos primeiros cristãos! A alegria está nítida na forma como foi descrito esse texto. Viviam uns pelos outros e não carregavam o peso da maldade no pensamento. A ambição, cobiça e avareza não faziam parte da vida desses bravos homens. Creio que esse é o estilo de vida que Jesus quer para todos nós. Sim, pois, Jesus está a aguardar a nossa decisão. Ou estamos com ele, ou abraçamos de vez as ilusões desse mundo. Eu também sofro muito com as provações desse mundo, mas com toda a honestidade da minha alma, tenho procurado viver corretamente, para merecer o amor daquele que deu a sua vida por mim. O mais interessante, é que quanto mais eu faço, vejo que nada significou, mediante tudo que está por fazer. Sinto muita tristeza ao ver o sofrimento espalhado mundo afora, mas o que, de fato, me perturba, é a sensação de impotência, ao ver o número de necessitados aumentar a cada minuto, hora, dia...Quando observo o comportamento das grandes senhoras da "Alta sociedade", minha cabeça dá um nó e a indignação toma conta de mim. Não sei onde vão parar com tamanha futilidade. Não entendo onde foi parar a consciência dessa gente. Matam e morrem por suas pedras preciosas e suas gordas contas bancárias. É uma pena que esqueceram, que quando morrerem, não poderão levar daqui essas bobagens, como também, não poderão voltar para tentarem salvar suas almas. Por essa razão, eu peço a Deus, incessantemente, para que me dê um coração de criança, um coração capaz de amar verdadeiramente. Peço também, que ilumine os meus caminhos, para que eu possa enxergar sempre, novas formas de ajudar, já que há tanto a se fazer.
Peço que me perdoem o desabafo e espero que haja alguém que sinta, igualmente a mim.

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