sábado, 6 de março de 2010

O perigo de confiar nas riquezas

Povos, escutem bem isto!
Ouçam, todos os moradores do mundo,
tanto os poderosos como os humildes,
tanto os ricos como os pobres.
Os meus pensamentos são profundos;
falarei com sabedoria.
Vou prestar atenção nos provérbios
e vou explica-los tocando harpa.

Nas horas de perigo,
quando os meus terríveis inimigos me cercam,
não tenho medo nenhum.
Eles confiam nas suas riquezas
e se orgulham das suas grandes fortunas.
Mas ninguém pode salvar-se a si mesmo
nem pagar a Deus o preço da sua vida,
porque não há dinheiro que pague a vida de alguém.
Por mais dinheiro que uma pessoa tenha,
isso não garante que ela nunca vá morrer
nem que vá viver para sempre.
Todo mundo vê que até os sábios morrem,
e morrem também os tolos e os ignorantes.
Todos deixam as suas riquezas para os outros.
As suas sepulturas são os seus lares, 
e ali eles ficam para sempre
ainda que tenham possuído muitas terras.
O ser humano, por mais importante que seja,
não vive para sempre;
como os animais ele também morre.


Reparem no que acontece
com os que confiam em si mesmos;
vejam o fim daqueles que estão satisfeitos com as suas riquezas.
O seu pastor - a morte - os leva,
e são condenados a morrer como se fossem ovelhas.
De manhã os honestos os vencerão;os seus corpos apodrecerão no mundo dos mortos,
longe dos seus lares.
Porém Deus me livrará do poder da morte,
pois ele me receberá.


Não se preocupem quando alguém fica rico,
e a sua riqueza aumenta cada vez mais.
Pois, quando ele morrer, não poderá levar nada;
a sua riqueza não irá com ele para a sepultura.
Ainda que esteja contente com a sua vida
e seja elogiado por ter sucesso, 
na morte irá reunir-se com os seus antepassados.
Ali a escuridão dura para sempre.
O ser humano, por mais importante que seja,
não pode escapar da morte;
como os animais ele também morre.







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