
Não queremos que alguém encontre defeito no nosso trabalho e por isso procuramos não atrapalhar ninguém. Ao contrário, em tudo mostramos que somos servos de Deus, suportando com muita paciência as aflições, as necessidades e as dificuldades. Temos sido surrados, presos e maltratados nas agitações populares. Temos trabalhado demais, temos ficado sem dormir e sem comer. Por meio da nossa pureza, conhecimento, paciência e delicadeza, mostramos que somos servos de Deus. Temos mostrado isso por meio do Espírito Santo, do nosso amor verdadeiro, da mensagem da verdade e do poder de Deus. Para atacarmos e para nos defendermos, usamos como arma aquilo que é certo diante de Deus e das pessoas. Recebemos honra e desonra, insultos e elogios. Somos tratados como mentirosos, mas dizemos a verdade; como desconhecidos, embora sejamos bem conhecidos de todos; como se estivéssemos mortos, mas, como vocês estão vendo, continuamos vivos. Às vezes temos sido castigados, mas não estamos mortos. Às vezes somos entristecidos, mas continuamos sempre alegres. Parecemos pobres, mas enriquecemos muitos. Parece que não temos nada, porém de fato possuímos tudo.
2 Coríntios (6.3-10)
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Parece sofrido e muitas vezes injusto, mas, é esta a postura que deve tomar o homem, se decidido a seguir os passos de Jesus Cristo. Não obterão vitórias, os que mentem e enganam. Levar uma vida dentro dos ensinamentos de Cristo é simplesmente, optar por ser honesto, amando ao seu próximo como a si mesmo. Basta que vejamos o próximo como irmão e não como concorrente, ou seja, tiremos a competitividade e coloquemos o amor. A nossa vaidade é o imã que nos impede de alcançar o conhecimento, estamos sempre preocupados com o que o vizinho vai pensar, com o que falarão de nós, se pareceremos ridículos. Uma vez preocupados com o externo, nos esquecemos de cuidar do interno e dessa forma, vamos ficando doentes, apodrecidos pelos vícios materiais. Antigamente sim, os cristãos eram tratados feito animal, tinham sua fé textada o tempo todo. Nos tempos antigos, ser um cristão era prova de amor lavada em sacrifícios. Hoje, no entanto, adquirimos a tão sonhada liberdade, de expressão, de ir e vir, de escolha. Então, façamos uso do que conquistamos ao longo do tempo em favor de nós mesmos. Paremos de olhar para o próprio umbigo em função da vaidade. Passemos a ver o próximo como nossa responsabilidade. Saibam amigos, muitas vezes, renunciamos ao que seria bom para nossas vidas, para não parecermos piores ou menores que os demais, porém, é bom que lembremos que os últimos serão os primeiros e o coração de Deus está voltado para os que sofrem injustiças e humilhações. Por isso, não se importem com o que acontece em redor, façam o que for necessário para enriquecerem o coração, estejam sempre em busca de sabedoria e não se iludam com a falsa beleza apresentada pelo mundo.
Que Deus ilumine os nossos caminhos, enquanto aguardamos o momento da colheita!!!
Que tenhamos a disposição de amar o próximo nos piores momentos!!!